sexta-feira, março 24, 2006

As partes de João Deão são bonitas partes.

Mais uma parte e ele parte. Mais uma parte agora mas ainda não parte. Só mai logo. Ficai com mais uma parte de parte da lírica a musicar futuramente. E ficai bem. Ou eu assim o espero. Sim. De facto.
Se o nariz detectava mexilhona húmida por piça, logo o porro hirsuto, se lhe trepava umbigo acima lacrimejando os pingos do tesão. Se os olhitos encovados afilavam em regueifas atulhada de pano, cuecas sem tufo pintelhoso frontal, ou tetões mui livres, logo um aperto na tomatada o secava num esguicho de esporra. Se as badanas ouviam suspiro, ou roçar femeeiro de gambias, uma baba esbranquiçada embebia o zarolho. Ora, no prostíbulo da sacristia, onde afogava os acólitos em hectolitros de beita, ou nos bordéis onde engasgava o putame, esta precocidade do libertino era bem tolerada. Porém, ao Domingo, por debaixo da nave central, frente ao altar ou no meio das recepções nos claustros, estes espirros de visco eram uma limitação à progresso na carreira do clérigo. Então: procurou-me. Que, sua manápula, me coçasse sem medo a cona. Que, as falanges roliças me entesasse os tetos. Que desse, língua mui direita, meu cu acima. Tudo executou sem molhar pintelho. À mata-cavalos: os dedos, que em gadanha agora, agito frente ao nariz do leitor, foram-lhe cu acima. O indicador, que vedes, pressionou as costas dos tomates e a boca que vos fala garroteou o porro pela base: à bruta. Com o susto repentino e a ver vidinha a andar para trás, assim aprendeu a nunca mais ter pressas.
João Deão

1 comentário:

Anónimo disse...

http://malresabio.blogspot.com/