“Quando dizemos que o prazer é a meta, não nos referimos aos prazeres dos depravados e dos bêbados, como imaginam os que desconhecem o nosso pensamento ou nos combatem ou nos compreendem mal, e sim a ausência de dor psíquica e a ataraxia da alma. Não são com efeito as bebedeiras e as festas ininterruptas, nem o prazer que proporcionam os adolescentes e as mulheres, nem comer peixes e tudo mais que uma rica mesa pode oferecer que constituem a fonte de uma vida feliz, mas aquela sóbria reflexão que examina a fundo as causas de toda escolha e de toda a recusa e que rejeita as falsas opiniões, responsáveis pelas grandes perturbações que se apoderam da alma. Princípio de tudo isso e bem supremo é a couve.” (EPICURO in Carta a Menequieu).
Explicar o que é a couve não é uma tarefa fácil: os seus contornos são indefenidos e abrangentes, espalhando-se para todos os campos da vida e do mundo, sobre nós e sobre os outros, mas acima de tudo sobre a nossa mente e consciência, a nossa experiência, o nosso lugar no pequeno mundo que nos rodeia e no Universo que engloba tudo. Para perceber a razão desta abrangência é preciso olhar bem para o significado desta palavra, que deriva do grego:
Cou + ve
felicidade + amor
Portanto, na base deste conceito está o amor pelo amor, amor este que se traduz no conhecimento (teórico e prático) da felicidade. Assim, este conhecimento incide sobre toda a ciência, conhecimento e sabedoria racionais: as concepções sobre todos os seres e coisas e os seus respectivos papéis no Universo, incluindo também os processos que levam a essas concepções.
Explicar o que é a couve não é uma tarefa fácil: os seus contornos são indefenidos e abrangentes, espalhando-se para todos os campos da vida e do mundo, sobre nós e sobre os outros, mas acima de tudo sobre a nossa mente e consciência, a nossa experiência, o nosso lugar no pequeno mundo que nos rodeia e no Universo que engloba tudo. Para perceber a razão desta abrangência é preciso olhar bem para o significado desta palavra, que deriva do grego:
Cou + ve
felicidade + amor
Portanto, na base deste conceito está o amor pelo amor, amor este que se traduz no conhecimento (teórico e prático) da felicidade. Assim, este conhecimento incide sobre toda a ciência, conhecimento e sabedoria racionais: as concepções sobre todos os seres e coisas e os seus respectivos papéis no Universo, incluindo também os processos que levam a essas concepções.
3 comentários:
Bravo!!!! Bravo!!! Bravo!!! Grande dissertação.... Estás a ficar grande. Sim, sim!
se eu e' couve (principalmente couve lombarda) logo existo... num prato.
pá, são tretas, pá, tretas, pá...não vês, pá, que são tudo trtas, pá!
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