domingo, março 12, 2006

As partes de João Deão parte três sem mais um nem nada assim mesmo à bruta

Aqui vos deixo, orgulhosa mas humildemente, mais um glimpse lírico de futuro concept-album isabellino.

Graças a Deus: nunca constipação maçou minha rata. Apesar de agasalho de porros e folhada de indicadores, exibiu sempre viçosa pintelheira -o foder, sem tufos desgrenhados, não é o foder: é pastelaria fina-. Nunca a rapei, nem a mostrei ao astro rei: cono ensolarado, é cono assado, e cono assado, tem valor venal de unha de pé roída. Só uns calos me deram outro andar. Três em cada beiço, logo acima do vau para o caralho. A córnea lisura de corrimão, nasceu com um conanas: suporte dos mais plúmbeos e pesados colhões que senti numa vida de berleitadas. Apesar de preferir cu de macho, a rego de fêmea, este delinquente de cona passando-lhe uma pelas vistas, esfodaçava-a, a bem esfodaçar. Os pintelhos ficavam electrizados e picavam como espinhos, o marasapo hirto perfurava cego, e os colhões…Os colhões bradavam nas bordas da cona em onomatopeias começadas por “P” e plenas de vogais todas abertas. É claro, o chispe, que não é de ferro, engrossou em sola de pé descalço. Bati-lhe segóvias, antes da injecção de carne. Usei esferovite, e outros isolantes. Nada evitava as contusões labiais. Mandei o matarruano à vidinha, e pus a seneita de molho. Calicidas importados, pachos de mel, banhos tépios de leite e lambidelas amigas de amigas; e foi assim que amoleci a coninha.

João Deão

Isabelle Chase Otelo Saraiva de Carvalho é amor.

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