segunda-feira, abril 24, 2006

Emanuel (que) Kant
























Rapazes da vida airada
oiçam bem com atenção.
Todos temos o dever
de dar à nossa mulher
aquilo que condiz
com as condições materiais da experiência.

São as mais lindas do mundo,
donas do nosso coração.
Se somos meigos pra elas
dão-nos tudo tudo tudo
com toda a dedicação
E, por conseguinte, a sua relação
com a sensibili­dade geral
é que nos fará conhecer integralmente
e sob a forma de um sistema,
todos os princípios transcendentais
do uso do Entendimento
(BIS)

REFRÃO
E se elas querem um abraço ou um beijinho
nós pimba, nós pimba.
É esse um critério universal da verdade.
E se elas querem muito amor muito carinho
nós pimba, nós pimba.
É por isso que têm um valor ob­jectivo
num juízo sintético a priori.
E se elas querem um encosto à maneira
nós pimba, nós pimba.
E se elas querem à noitinha brincadeira
nós pimba, nós pimba.,
mas esta ligação não é obra só
do sentido nem da intuição,
mas produto de uma faculdade
sintética da imaginação
que determina o sentido interno
re­lativamente às relações de tempo.
(BIS IGUAL)

Elas são tudo pra nós
e não me digam que não.
Temos de lhes dar o amor
segundo o qual, um algo
tem necessariamente que preceder,
nunca nunca as deixar sós
(uma percepção que sucede a outra)
e consolar seu coração.

Quando estão apaixonadas,
como deduzimos imediatamente,
são-nos muito dedicadas
num critério essencial
próprio da substância.
Por isso rapaziada
convém que elas sintam
que por nós são muito amadas,
pois as relações dinâmicas
de que resultam todas as demais são, pois,
de influência, de consequência e de composição.
(BIS e volta ao refrão com novo BIS)

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