sexta-feira, dezembro 29, 2006
Abaixo-assinado de estes poemas são curtos.
Este poema é curto. BI: 11687980
Este poema é curto. BI: 11497018
Este poema é curto. BI: 12981086
Este poema é curto. BI: 11673519
Este poema é curto. BI: 13900076
Este poema é curto. BI: 10981675
Este poema é curto. BI: 11338769
Este poema é curto. BI: 11377800
Este poema é curto. BI: 13769101
Este poema é curto. BI: 11678804
Este poema é curto. BI: 12361771
Este poema é curto. BI: 18670911
Este poema é curto. BI: 11991761
Este poema é curto. BI: 17593003
Este poema é curto. BI: 11575188
Este poema é curto. BI: 11669319
Este poema é curto. BI: 17717789
Este poema é curto. BI: 10091881
Este poema é curto. BI: 16492629
Este poema é curto. BI: 11974029
Este poema é curto. BI: 11497444
Este poema é curto. BI: 11967962
Este poema é curto. BI: 14970271
Este poema é curto. BI: 13798476
Este poema é curto. BI: 10247628
Este poema é curto. BI: 14528682
Este poema é curto. BI: 11587629
Este poema é curto. BI: 11982478
Este poema é curto. BI: 11644924
Este poema é curto. BI: 14684424
Este poema é curto. BI: 11686790
Este poema é curto. BI: 12976001
Este poema é curto. BI: 17645982
Este poema é curto. BI: 11409781
Nota: Só por enorme coincidência haverá dois números iguais.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
quarta-feira, dezembro 27, 2006
terça-feira, dezembro 26, 2006
segunda-feira, dezembro 25, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
Crónica do Sr Pai Natal
O Sr. Pai Natal é pedófilo! Com o pretexto de trazer a alegria às crianças não traz mais nada que a sua mórbida e perversa satisfação, os seus desejos porcos de abusar das criancinhas.
Com que legitimidade se arroga o Sr Pai Natal ao epíteto de santo – Santo Nicolau? O Pai natal é um monstro; um gordo, balofo e barbudo.
O Sr. Pai Natal é igualmente um explorador de animais. Apoderando-se abusivamente da força de trabalho das renas para seu belo proveito e sem a mínima remuneração ou pagamento. Aliás, o Pai Natal não é pai de ninguém. Tendo-se mais uma vez apoderado desse título (consta que por processos menos claros, envolvendo chorudas luvas e corrupção). Pelo contrário, o Pai Natal é filho, é um filho da puta.
O Sr. Pai Natal é um missionário do Nazismo. Propaga o ideal ariano de um ser nórdico caridoso e superior, que distribui o bem pelos diversos povos sem respeito pelas suas particularidades e autonomias culturais, étnicas e geográficas. O Sr Pai Natal é o Hitler de barbas brancas.
O Sr Pai Natal é uma criação da indústria tentaculosa dos brinquedos de criança, dos bolos-rei e de abóbora, dos pinheiros de Natal, do bacalhau da Noruega, das promoções foleiras dos centros comerciais e de todo o consumismo capitalista em geral.
O Sr Pai Natal está demente e senil. Que idade tem o Pai Natal? Há quantos anos existe? Deve estar velho e caquéctico. Provavelmente até já morreu e a informação foi-nos negada pela censura dos poderosos lobbies mundiais do Pai Natal.
E alguém viu o Sr. Pai Natal? Talvez nem exista, seja um mito, como o Sr Paulo Portas que, como todos sabem, não existe na realidade. Ninguém poderia ser assim.
E que história é essa de ele entrar pelas chaminés? Gordo e banhudo como ele é, nem sequer conseguia entrar pela porta. Não será essa história um mecanismo, um subterfúgio para desviar a atenção das portas e proporcionar a possibilidade de ladrões assaltarem as casas dos pobres e crédulos, tal como de desviar as crianças dos quartos dos pais, os verdadeiros fomentadores da fraude do Pai Natal, enquanto estes praticam sodomia ao abrigo da não perturbação das crianças?
Há que não nos deixarmos enganar por esse Sr Pai Natal...
E porquê um Pai Natal e não uma Mãe Natal? Efectivamente, mais uma vez, o Sr Pai Natal é um objecto da propaganda ideológica dos sectores conservadores, reaccionários e machistas da sociedade.
Urge irradiar o Mundo dessa praga que é o Sr pai Natal, e de todas as suas variantes, como o Sr Coelho da Páscoa, a Sra. Raposa do Carnaval, O Sr Elefante do dia 23 de Maio, o Sr Picachu, os Srs. salva-vidas da Baywatch, os Srs. polícias à paisana, os Srs. capacetes azuis das Nações Unidas e o Sr Miguel Angelo dos Delfins.
O Sr Pai Natal é a fraude deste século! Há que prender o Sr Pai Natal, decapitá-lo e expô-lo na praça pública como traidor e terrorista. Gritemos todos em voz alta “Morte ao Pai Natal!”.
sábado, dezembro 23, 2006
Floribella Espanca
Olhos do meu Amor! Infantes loiros
Pobres dos ricos, que tanto têm
Que trazem os meus presos, endoidados!
Não tenho nada
Mas tenho, tenho tudo
Neles deixei, um dia, os meus tesoiros
Meus anéis, minhas rendas, meus brocados.
Pois não me importa
Pois só por ter dinheiro
Neles ficaram meus palácios moiros,
Meus carros de combate, destroçados.
Se tu te viesses quando, linda e louca,
Traças as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri-fixe.
Não existe um feitiço
Nem príncipe encantado
Porque tudo é mentira
E tu não estás, sempre ao meu lado.
O nosso amor morreu... Quem o diria!
São assim ocos, rudes, os meus versos:
E oiço um tic-tac, oiço um tic-tac.
É o meu coração que bate
Com que eu iludo os outros, com que minto!
Conceito: Dr. Biri - Pão de Law
Photoshopianice: Mariana Pear Tree of the Coast
Texto: Ambos os dois
sexta-feira, dezembro 22, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
We Wish You a Hari Krishna!
-
"Viva, viva o Deus Menino!
Veio ao mundo para nos salvar
Quem n'Ele acreditar
Não se irá extraviar."
(isto é uma quadra natalícia)
terça-feira, dezembro 19, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
Call to Action!
Os Isabelle, para além de serviço público, é também consciência social. Como tal, declaram esta semana como a “Throw Your Mediocre or Plain Bad Books and Records Against a Pine Tree Week”.
Todos nós temos no fundo dos nossos armários Bon Jovis e/ou Bryan Adams’s, revérberos da nossa juventude irreflectida, para os quais nos é penoso, hoje em dia, olhar sequer.
Desfaça-se de uma maneira saudável, através da prática locomotiva braçal, de coisas que o envergonham quando é visitado pelos seus amigos!
Pegue nos seus exemplares de Verónica Decide Morrer e Ao Vivo na Baía de Cascais e atire-os contra um pinheiro! Depois partilhe a sua experiência com os Isabelle!
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Título
design do voador por Corkeriana
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Poema-coiso para Augusto Pinochet:
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrtttttttttt......puh!
(na fronha do senhor)
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrtttttttttt......puh!
(no retrato do senhor)
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrtttttttttt......puh!
(no bigode rectilíneo-fascista do senhor)
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrtttttttttt......puh!
(na farda cinzenta militar-militarista do senhor)
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrtttttttttt......puh!
(no corpo balofo do senhor)
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrtttttttttt......puh!
(na campa do senhor general presidente doutor ditador)
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Comunicação para ler debaixo dos lençóis ou napraiaenquantosesaltaumaonda.
A singularidade de um vírus líquido
afasta as possibilidades gastronómicas e galináceas
que tinham sido perspectivadas pelo Grande Anão.
Contudo, e logo após a digestão do vigésimo terceiro dia,
a totalidade, tal como nós a conhecemos,
sofreu as seguintes e insofismáveis alterações:
Ponto 1:
a partir de hoje já se pode dizer adeus com os pés.
Ponto 2:
a partir de hoje comer sopa será um acto de revolta.
Ponto 3:
a partir de hoje todos os pães com manteiga serão sex-symbols.
É neste cenário, que cabe numa diskete-apocalipse,
que se libertam os odores corporais,
que se iniciam as conversações sobre os pinheiros de Natal
e que terminam as perseguições aos que se opõem às facas de serrilha.
Encontramo-nos agora num período de sonolência,
todos nós e todos os Noés.
As arcas flutuam, é um facto, mas não para sempre
e por isso é necessário recorrer, correr outra vez, à protecção da caneta Bic.
Por fim, e agradecendo a todos a vossa disponibilicoiso,
gostaria de vos deixar.
Não sei com quê.
terça-feira, dezembro 12, 2006
domingo, dezembro 10, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Seita outra vez.
Mandioca de papel de geleia azul
misturada com
Juncos vernaculares de rim de lampreia
misturados com
Acepipes standard levemente mal passados
misturados com
Sopa de lírios amarelecidos à lua
misturada com
Bolachas de vinho e pimenta
misturadas com
Côdeas de algodão doce impotente
misturadas com
Pães salpicados em castelo
misturados com
Fruta minuciosamente desbotada
misturada com
Bolos de calvície precoce
misturados com
Alheiras de dois em dois metros
misturadas com
Caviar cor de já ter sido
misturado com
Leite da véspera do dia seguinte
misturado com
Costeletas descascadas do avesso
misturadas com
Puré de sucata distraída
misturado com
Couves de pernas para o ar
e uma pitada de sal.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Plebiscito - O melhor de 2006
No dia em que este berloque faz um ano, os Isabelle Chase Otelo Saraiva de Carvalho, num laivo de democracia directa e participativa, querem saber o que o Povo acha do seu trabalho. Assim, deixamos nas mãos do caro leitor-ouvinte-fã a escolha do melhor álbum-maquete, gravado neste ano da senhora Couve de 2006. É só votar!
Lançamento da Organeta
Como prometido e largamente anunciado, eis que é lançado - coincidindo com o primeiro aniversário deste berloque - o novíssimo álbum-couviano «Grandes Êxitos das Músicas Clássicas e da Canção Portuguesa em Organeta», cujo «singler-tease», «Brahms Antártida é Marca de Chop», já havia sido apresentado.
A crítica oficial do álbum, elaborada pelo «reviewer» encartado da banda, o senhor Jacaré, descreve cabalmente o espírito inerente a este trabalho fenomenológico-conceptualista. Assim - e passando a citar alguns excertos jacarianos - «a faixa inaugural, “Brahms Antártida é Marca de Chop” (...) reporta-nos para um universo onde se conjuga, como só os Isabelle sabem fazer, duas esferas sonoras até então aparentemente inconciliáveis. Ao escutarmos este belo tema, podemos imaginar-nos em Copacabana, bebericando cerveja com o compositor alemão».
«Segue-se “É Verga Rafas de Óleo”, onde desde logo o modus operandi dos Isabelle e seu confronto sonoro nos é apresentado. Depois de Brahms, somos sentados numa duna ao lado de Rui Reininho e sua banda. Só que os nossos pés não são banhados por água do mar, mas sim pela enormíssima qualidade deste grupo de terras do Mondego». (...)
«A faixa que se segue à quarta, que, ironicamente, é a quinta, remete-nos para uma dimensão intrínseca à obra isabelliana: o cariz social. “Nightchopin in Nortechopin I” concilia, numa sagaz crítica à bienséance ocidental, envolta num desenfreado consumismo-espéce, o universo de Freddy Chopin com toda uma morfologia organetal que roça o doentio, a quintessência do talo». (...)
«A pièce de résistance de Grandes Êxitos das Músicas Clássicas e da Canção Portuguesa em Organeta é a faixa com o número que Jardel ostenta nas suas costas. “Dynamic Mutation and its Molecular Cytogenetics Introducing Tim com ar Suíno” (que um dos tais felizardos fãs que ouviu algumas faixas em primeira mão definiu assim: “eu quando oiço essa merda lembro-me do gajo todo inchado, a suar e cantar merda como normalmente”), título claramente influência dos Man or Astro-Man?, traz à discussão a faceta mais científica deste trio. Na verdade, a metáfora do cientista louco adapta-se perfeitamente a esta banda. Ouvindo este álbum, imaginamo-los de volta de tubos de ensaio, supercomputadores e revistas Gina, chegando finalmente a essa fórmula mágica e magnificente que é o seu roque». (...)
«Depois de um ainda recente You Say Hello and I Say Bairrada, que granjeou excelentes críticas no estrangeiro (Fundão e Cabo-Verde compreendidos), os Isabelle Chase banqueteiam-nos com este magnífico Organeta, um álbum que promete bastante. Será que é desta que a indústria discográfica nacional vai abrir os olhos e ver que Isabelle é, de facto, “l’avenir de l’homme”?».
Este álbum está disponível para «download» ou, se preferirem, podem ir aos podcasts ver as vistas.
sábado, dezembro 02, 2006
quarta-feira, novembro 29, 2006
terça-feira, novembro 28, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
Poema-coiso para Cesariny (sem influência de Jarvis Cocker)
Não ter dentes
É o maior dos surrealismos…
Cesariny,
César do Surrealismo
A parir palavras bicudas
Da boca redonda e barbuda
Presto respeitoso tributo a ti!
Como não poderia deixar de ser
Irrespeitosamente
E com gatinhos presos pelo cachaço!
A ti,
Uma mordidela no pescoço
A ti,
Um tau tau no rabinho
A ti,
Um arroto em céu aberto
A ti,
Um pino no terraço
Alçam-se, por ti, os canhões
E desfilam os notáveis da nação em tua homenagem
Tu cagas-te para isso
E eu peido-me em sintonia
domingo, novembro 26, 2006
sábado, novembro 25, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
Ursinho de peluche
Leco
Era amarelo
E tinhas as orelhas queimadas
Pelos bicos do fogão
O amor de uma criança
Tem destas coisas…
quinta-feira, novembro 23, 2006
Singler tease
Numa inspiradora aproximação ao conceptualismo-realista da fenomenologia musical, eis que chega esta nova aventura isabelliana. O reencontro com o grande experimentalismo dos anos 80 foi magistralmente conseguido. Billy Vanilli, para além de Jean-Michel Jarre e Eurico A. Cebolo, encontra-se com o seu, quiçá, alter-ego Mike Oldfield.
É hoje apresentado o primeiro singler, intitulado «Brahms Antártida é Marca de Chop», deste novo projecto «Grandes Êxitos das Músicas Clássicas e da Canção Portuguesa Em Organeta». Billy Vanilli, nesta música, consegue um casamento perfeito entre o calor das Terras de Vera Cruz - reflectido na referência ao chop - e a velha tradição musical europeia - daí a utilização deste andamento de Brahms. É bonito de se ouvir, deveras.
Sim, valeu a pena o sacrifício deste autor, grande ideólogo couviano, que, ao que parece, sofreu em dor como uma mãe em horas de parto.
sexta-feira, novembro 17, 2006
Novo concept album isabellino terminado
Esperando release oficial. É fazer pressing na manager. Entretanto, aqui fica o atwork e o line up. Anglo-saxonismos é bonitos.
1- Brahms Antártida é Marca de Chop (Brahms)
2- É Verga Rafas De Óleo (GNR)
3- A Prima Vera é da Família dos Vivaldis ou dos Cefalópedes? (escusado será dizer)
4- Gimnopédibola (Satie)
5- Nightchopin In Nortechopin I (isso)
6- Quando Cai a Noite na Cidália (Anabela)
7- Av. Maria de Schubert, nº 27, 1º esq, 2727 Porto Codex (portantos)
8- Os Filhos da Nação Rosas, Senhor! (Quinta do Billy)
9- Rap Sódio In Bloom (Gershwin)
10- Johan Sebastian Bajo La Presidencia de Felipe González (o neto)
11- Uma Tergiversão de Vivaldi (mais uma mas esta no frio)
12- A Cavalquíria DADA Não se Olha o Dente (Wagner)
13- Lacre & Mozer (in Requiéne Mozartiano)
14- Al binoni binoni, vem aí a polícia! (fácil, fácil)
15- Nightchopin In Nortechopin II (mais do mesmo mas diferente agora pois é outra)
16- Dynamic Mutation and its Molecular Cytogenetics Introducing Tim com ar Suíno (Resistência)
E é isso.
Cumprimentos,
Vanilli
A couve é Isabelle Chase Otelo Saraiva de Carvalho
Cá vai:
1- A couve é material. É densa. É impenetrável. Se a penetrarmos, deslocamo-la, perfuramo-la, dilaceramo-la.
2- A couve não está vazia. Está cheia de outras couves, folhas, talos, anéis, tubos, alavancas, lagartas e bichos de conta. Também está cheia dela própria: é tudo o que ela é.
3- A couve é imaterial. É um desenho, é um contorno, é uma ideia.
4- A couve é a forma de uma couve. Mas a couve é precisamente aquilo que desenha essa forma.
5- A couve é como um puro espírito: diz inteiramente respeito a ela própria e cabe nela própria, numa couve única. A couve é uma colecção de espíritos da couve.
6- A couve molha-se.
7- Se o homem é feito à imagem de deus, então deus tem uma couve. Talvez ele seja mesmo uma couve, ou a couve eminente entre todas. A couve do pensamento da couve.
8- A couve é o buliço da alma.
9- Uma couve, couves: não pode haver uma só couve e a couve traz a diferença.
10- A couve é própria: para ser própria, a couve deve ser estranha e assim tornar-se apropriada. A criança olha a sua couve.
11- A couve é cósmica: de proximidade em proximidade, a couve toca em tudo: as minhas nádegas na minha couve, os meus dedos na minha couve, couve na mesa, couve nas fundações, couve no magma central da terra e nos deslocamentos das placas tectónicas.
12- Isto é a minha couve = asserção muda constante da sua própria omnipresença.
13- A couve é uma descarga sensível, erótica, afectiva.
14- A couve é o em si do para si. Na relação consigo própria ela é o momento sem relação. É apenas efectiva. Mas é-o absolutamente.
15- A couve toca em tudo com a ponta do seu talo ossudo. E tudo acaba por fazer couve, até ao corpus de poeira que se junta e executa uma dança vibrante na fina pincelada de luz em que se finda o derradeiro dia do mundo.
16- A couve exprime o espírito, fá-lo jorrar para fora, espreme-lhe o sumo, fá-lo suar, arranca-lhe centelhas e atira tudo para o espaço. A couve é uma deflagração.
17- A couve tocada, tocante, frágil, vulnerável, sempre em mutação, fugidia, inatingível, evanescente sob a carícia ou sob o golpe, couve sem crosta, pobre couve esticada por sobre uma caverna onde bóia a nossa sombra...
Obrigados.
Postada por toscamista a.k.a. rosa maria a.k.a. billy vanilli às 00:47 12 dixotes
quarta-feira, novembro 15, 2006
Isabelle est belle!
Como sempre desconfiámos,
Isabelle é algo abichanada
Isabelle é cor-de-rosinha
Isabelle é écharpes
Isabelle é dançar Dead or Alive, Human league e outras pops electrónico-kitschs da década de 80
Isabelle é sensível
Isabelle gosta de almofadinhas
Isabelle gosta das palavras folhos e patine
Isabelle gosta de poesia
Isabelle lê Al-Berto
Isabelle usa pó-de-arroz
isabelle sabe fazer e escrever correctamente ragout e cassoulet
isabelle não é apenas vermelho e magenta. É também cereja e carmesim
Isabelle tem amigos gatinhos brancos e queridos
Isabelle gosta de cãezinhos amarelos
Isabelle diz “cãozinho”
Isabelle tem ursinhos de peluche chamados Lecas (com as orelhas chamuscadas por bicos de fogão)
Isabelle gosta de pêlos sedosos
Isabelle é Queirós do Vale
Isabelle é Ophélia Queirós
Isabelle é pantufas com pelinho
Isabelle é comichão no rabo quando ouve o Iglesias filho
Isabelle é “uhhhh uhhhhhh well well shup urup up up I love you (yeah, yeah) now and forever,”
Isabelle é “mishimis”
Isabelle faz “shupipipi shiimimi” às pessoas
Isabelle gosta de bochechas
Isabelle é o “baiser de l’hotel de ville”
Isabelle tem fotos queridas na parede
Isabelle é alcatifa
Isabelle é aquelas caixinhas de musica em miniatura queridas
Isabelle é lápis de cera
Isabelle é joaninhas
Isabelle é primavera
Isabelle é naperon
Isabelle é mon petit chou
Isabelle é palavras francesas em geral
Isabelle é bolinhos com creme
Isabelle é scones
Isabelle prepara cházinhos com mel
Isabelle é beijinhos repenicados
Isabelle é abracinhos
Isabelle é inhos
Isabelle é meninos lourinhos, fofinhos e traquininhas
Isabelle é carinho
Isabelle é cócó
Isabelle é uns queridos
Isabelle é umas queridas
Isabelle é uma mulher
Isabelle é Amor
E Isabelle é Humor
Veja-se:
http://mulher.sapo.pt/XtC5/704918.html
Postada por DJ Couve a.k.a. Abono Vox de Família às 20:07 19 dixotes
Novo album de Isabelle para breve?
Herculea tarefa.
Keith Jarrett meets Eurico A. Cebolo meets Jean Michel Jarre meets Graciano Saga.
Carai.
terça-feira, novembro 14, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
Sopas e roque
Os Isabelle Chase Otelo Saraiva de Carvalho, apresentam como sexta música do seu último álbum, «You say hello and I say Bairrada», «Roque da sopa».
De acordo com o senhor Jacaré, reviewer oficial da banda, esta música «surpreende-nos ao fazer jogar um tema prosaico (como o da gastronomia) com uma voz alienada, reclamando o direito ao plural gosto por sopas diferentes, a refeições diferentes (a metáfora do mundo moderno é óbvia)».
De facto, num mundo cada vez mais padronizado e rotulado, tomamos consciência que há uma menor escolha no que concerne às sopas. Como ouvi aqui há uns tempos, a sopa que mais abunda nos restaurantes por esse país fora é a de legumes e, muitas vezes, transformada num mísero creme. Até a lendária sopa da pedra foi standardizada e é agora vendida como «fast food» em qualquer centro comercial nos arredores sub-urbanos, feita com ridículos cubos de caldo quem nem Knorr devem ser - e muito menos Maggi - e com meia dúzia de bocados de carne do corno da vaca.
É de notar que esta ode à sopa e ao inconformismo faz parte do mais recente filme bloquebâster «Steinz za Movie», que estreou recentemente no Pavilhão Gimnodesportivo de Valverde.
terça-feira, novembro 07, 2006
Isabelle é pod-casta
Isabelle está a entrar lá bem dentro do novo mundo das novas tecnologias audio-digitais. Fazendo parte de um gigantesco plano para dominar totalmente o panorama musical universal, chutando, assim, o cu da Floribela e quejandos, os Isabelle Chase Otelo Saraiva de Carvalho lançam-se no mundo dos «podcasts».
E o que é esta treta? De acordo com a Wikipedia, o «podcasting» é uma forma de publicação de programas de áudio, vídeo e/ou fotos pela Internet que permite aos utilizadores acompanhar a sua actualização. Estes ficheiros de aúdio podem ser actualizados automaticamente mediante uma espécie de assinatura. Os arquivos podem ser ouvidos diretamente no «browser» ou descaregados no computador. Os programas ou arquivos, gravados em qualquer formato digital (MP3, AAC e OGG são os mais utilizados nos podcasts de áudio), ficam armazenados num servidor na internet. Por meio do feed RSS, que funciona como um índice actualizável dos arquivos disponíveis, novos programas de áudio, vídeo ou fotos são automaticamente descarregados para o leitor através de um agregador, um programa ou página da internet que verifica os diversos «feeds» adicionados, reconhece os novos arquivos e descarrega-os de maneira automática para a máquina. Os arquivos podem ainda ser transferidos para leitores portáteis.
Bom, como é uma coisinha bonita e altamente hi-tech, Isabelle tem. Portanto, cliquem na imagem ver-couve que esta aqui em baixo para acederem às músicas de Isabelle podcastadas. A dita imagem vai manter-se no menú do lado esquerdo para ninguém se esquecer.
segunda-feira, novembro 06, 2006
Nova Colecção Outono/Inverno
domingo, novembro 05, 2006
Allah Arco-Bar
Nos roteiros gastronómicos Isabellianos, empreendidos nesta cidade de Coimbra, por dois operacionais da Couve - um deles oculto -, eis que foi descoberto um reduto do marialvalismo-povo, cujas especialidades mais sucolentas e apetecíveis são a sandocha de queijo de Castelo Branco em pão da Mealhada prensado e ligeiramente aquecido e a bela da bifana com molho de leitão, envolta nesse mesmo pão e de acordo com o mesmo método.
Por entre alguns príncipes de cerveja branca e de côr, este é um local onde abundam as regabofianas piadas de Al-Jahime, empregado de balcão dedicado, e o afago fraterno de duas beijocas na face de Muhamad Al-Fonso, que aquecem o coração de todos os convivas que, em noites de Inverno, procuram o aconchego de um Al-Tasca com história e turbante.
Dúvidas não restam deste ser um sítio a pensar para próximas reuniões clandestinas do grandioso Exército de Libertação da Couve - ELC.
Allah Arco-Bar!
P. S. - Como em toda a boa tasca, sabemos também haver um papel de mesa, transformado em anúncio publicitário, onde se pode ler «Há caldo verde», esse nectar Isabelle que tem talo e é couve.
(posta elabora em compadrio com xôtor Biri - pão de law)
sexta-feira, novembro 03, 2006
Hamlet du fromage Soliloquy
terça-feira, outubro 31, 2006
segunda-feira, outubro 30, 2006
Rainha que não couve
E eis que Isabelle - que é couve e tem talo - vem ocupar o lugar de esplendor que há muito lhe pertencia, em terras de Sua (deles) Majestade Britânica (maiúsculas: exigência de Dr. Biri, o pão de law). Na verdade, os operacionais do Exército de Libertação da Couve, profusamente dispersos por essas ilhas chuvosas de gente que não se lava e bebe gin, levaram a cabo uma operação de infiltração dos ideais couvianos no Palácio de Buckingham (também conhecido pelo Palácio do Fiambre-que-vai-sendo-adulto). Contando com a preciosa colaboração do Mordomo da Duquesa da Cornualha, assalariada rural, dada pelo nome de Camila Parker-Bowles, os nossos bravos agentes-artistas substituiram a flatulenta Isabel II pela verdadeira descendente da Casa de Windsor: a Isabelle Cabeça de Couve.
Nunca, desde o tempo desse grande couviano, Guy Fawlkes, se assistiu a tal operação arrojada de trazer alguma civilidade a essa horda de bárbaros, saxões e normandos, que tantas vezes caíram às mãos do guarda-redes Ricardo, mas que apenas agora se podem considerar como vencidos e entregues aos domínios dessa grande terra lusa que é o Fundão.
Isabelle, que tem couve e tem talo, governa.
(posta elaborada com a colaboração de Dr. Biri, o pão de law - segundo alguns, bom para a tusa)
sexta-feira, outubro 27, 2006
quinta-feira, outubro 26, 2006
Manual de como chatear um poeta - Isabelle é serviço público reprise
Se deseja realmente chatear um poeta deslargue o computador e vá mas é chatear o Camões.
Lição de Francês
Isabelle também é serviço público
e Isabelle também é pedagogia...
Donc, Isabelle ensina o Francês...
vitte, genstein! bá lá bere! says:
olha lá, como é que se diz croissant em frances?
Filigree and Shadow says:
fazes boca de broche no final da palavra, fazendo eco na bochecha e prolongando a assonância
Filigree and Shadow says:
nao é bem isto
Filigree and Shadow says:
mas percebeste a mecânica
vitte, genstein! bá lá bere! says:
e abat-jour? como se diz em frances?
Filigree and Shadow says:
é assim tipo mostrar a boquita ao doutor com o pauzinho e dizer ahhhh e opois metes a beiça como se fosses dar o beijinho de avó
quarta-feira, outubro 25, 2006
Édipo Reiro
Diziam que Laio foi morto por uns viajantes.
ÉDIPO
Também isso ouvi dizer; mas não apareceu uma só testemunha
ocular. Caga nisso.
CORIFEU
Por muito pouco sensível que o assassino seja ao temor, quando souber da maldição terrível que proferiste, não resistirá! .
ÉDIPO
Quem não receou cometer um crime tal, não se deixará impressionar nem uma beca por simples palavras.
O CORO
Acaba de chegar quem tudo nos vai descobrir! Trazem aqui o divino profeta, o único, entre todos os homens, que sabe desvendar a verdade!
Entra TIRÉSIAS, velho e cego, guiado por um menino.
Escoltam-no dois servidores de ÉDIPO.
EDIPO
Ó Tirésias, tu que conheceis todas as cenas, tudo o que se possa averiguar, e o que deve permanecer sob mistério; os signos do céu e os da terra... Embora não vejas puto, tu sabes do mal que a cidade sofre; para defendê-la, para salvá-la, só a ti podemos recorrer, man! Apolo, conforme deves ter sabido por meus brothas, declarou a nossos mensageiros que só nos libertaremos desta cena chunga que nos maltrata se os assassinos de Laio forem descobertos nesta cidade, e mortos ou desterrados.
Man, Tirésias, não nos recuses as revelações oraculares dos pássaros, nem quaisquer outros recursos de tua arte divinatória; salva a cidade, salva a ti próprio, a mim, e a todos, eliminando esse estigma que provém do homicídio, man. De ti nós dependemos agora! Tás a ceber? Ser útil, quando para isso temos os meios e poderes, é a mais grata das tarefas, pá!
TIRÉSIAS
Oh! Terrível coisa é a ciência, quando o saber se toma inútil! Eu bem
assim pensava; mas creio que o esqueci, pois pois do contrário não
teria consentido em vir até aqui.
ÉDIPO
Que tens tu, fónix, que estás tão desalentado?
TIRÉSIAS
Ordena que eu seja reconduzido a minha casa, ó rei. Se me aten-
deres, melhor será para ti, e para mim.
ÉDIPO
Tais palavras, de tua parte, não são razoáveis, nem amistosas para
com a cidade que te mantém, visto que lhe recusas a revelação que te
solicita. Chunga, meu.
TIRÉSIAS
Para teu benefício, eu bem sei, teu desejo é inoportuno. Logo, a
fim de não agir imprudentemente...
terça-feira, outubro 24, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
Couve por todo o lado
Na mesma linha da posta anterior - numa campanha de sensibilização dos cidadãos para a singularidade da Couve -, eis que foi criado mais um tema bonito e muito couve para telemóveis ainda mais couves.
sábado, outubro 21, 2006
Che Couvara móvel
Os adeptos do grandioso Exército de Libertação da Couve já podem andar com um dos seus ídolos para todo o lado. Graças à bela da tecnologia, os possuidores de telemóveis Nokia podem fazer o download deste bonito tema couviano.
Até à vitória da Couve! Sempre!
quinta-feira, outubro 19, 2006
Isabelle's Comic Couve! - parte IV
Clayder Man!! Esse vilão anti-roque arqui-rivalizante com efeito mais devastador que iogurte com bifidus activo e aloe vera tudo junto, conseguirá calar os Isabelle?! A não perder o próximo capítulo..
Para os mais esquecidos, em baixo é linker para issues anteriores de comic-couve:
Parte I
Parte II
Parte III