quinta-feira, agosto 17, 2006

Sade Song renascerá

Numa tentativa de continuar a agradar aos fans dos temas mais orelhudos dos Isabelle, dos épicos de 12 minutos e temas apoteóticos explodindo no final qual banda pós-rock, das medalhinhas de s. cristóvão nos tabliers de citroens visa e de rituais santanico-pentecostais de bandarilheiros a kaballah na praça de toiros da figueira da foz, a saber, mais propriamente, dos fans do tema “Sade Song: uma canção de amor para o meu amor, babe queriducho” incluido no album “Elvis - The Lost Tapes” deixo aqui uma proposta billy vanillina que certamente não os irá desiludir. Perpetua-se assim o lado mais comercial dos Isabelle, servindo assim esta proposta como uma luvada na face daqueles que nos acusavam de querer seguir uma via poético-musical mais alternativa. Será um tema de estalo. Assim.

Um pouco de contextualização:
Erzsébet Báthory, que nasceu e morreu condessa, viveu a maior parte da vida, há muitos muitos anos, no castelo de Csejthe, acreditando-se que se babava, formando depósitos de gosma na garganta sempre que pronunciava este nome, dado o enorme esforço laríngico que era necessário para o fazer. Era ainda uma senhora húngara, muito branquinha, que muito gostava de fazer judiarias às suas criadas

O Tema:

As mãos e os braços eram fortemente atados
Com corda que vinha de Viena
E depois espancava-as até à morte
O corpo ficava negro como carvão
E a pele toda rasgada

Bridge:
Certo dia, a sra condessa pôs os dedos
Dentro da boca de uma delas
E puxou até os cantos sangrarem

Chorus:
Másh qui nada
Erzsbééét, die blutgräfin
Sai da minha frente que eu quero passá
Erzbééét, die blutgräfin
Sai da minha frente que eu quero sambá

Dorkó era quem as perfurava
E Llona Jó alimentava o lume
Punha as tenazes ao rubro
Queimava com elas a cara e nariz
Abria-lhes a boca e metia dento o ferro em brasa

Bridge:
Certo dia, a sra condessa espetou-lhe
Muitas agulhas pelo corpo todo
Só por ter roubado uma pêra.

Chorus:
Másh qui nada
Erzsbééét, die blutgräfin
Sai da minha frente que eu quero passá
Erzbééét, die blutgräfin
Sai da minha frente que eu quero sambá

Era ela própria quem arrancava
A carne com pinças e cortava os dedos
E fazia incisões nas bolhas das feridas
Cortava com tesouras as veias dos braços
E tomava lá banho

Bridge:
Havia tanto sangue que era preciso
Deitar cinza à volta da cama
Entoando cânticos por baixo das goteiras

Chorus:
Másh qui nada
Erzsbééét, die blutgräfin
Sai da minha frente que eu quero passá
Erzbééét, die blutgräfin
Sai da minha frente que eu quero sambá
(repetir 2x)



Isabelle é uns queridos.

6 comentários:

Anónimo disse...

ó pá eu já li isto num livro da Anita. eu juro!

marco disse...

O rais da mulher era um bocado sádica! Dass, assim não brinco...

marco disse...

AVISO: È só para avisar que a banda gastrica acabou de lançar o seu 1º sigler! Vejemjá todos antes que esgote!

Anónimo disse...

hei, fazes disto um espaço publicitário? assim n vale

DJ Couve a.k.a. Abono Vox de Família disse...

Há que fazer disto um espaço pubiscitário.

Maria Tabucchi disse...

pubiscitem! pubiscitem!