Não ter dentes
É o maior dos surrealismos…
Cesariny,
César do Surrealismo
A parir palavras bicudas
Da boca redonda e barbuda
Presto respeitoso tributo a ti!
Como não poderia deixar de ser
Irrespeitosamente
E com gatinhos presos pelo cachaço!
A ti,
Uma mordidela no pescoço
A ti,
Um tau tau no rabinho
A ti,
Um arroto em céu aberto
A ti,
Um pino no terraço
Alçam-se, por ti, os canhões
E desfilam os notáveis da nação em tua homenagem
Tu cagas-te para isso
E eu peido-me em sintonia
Há 3 anos
9 comentários:
bravô!!!
Patô!
Cesariny est mort. Vive Cesariny!
Bora viver em cadáver-esquisito?
great idea!
até tu brutus?
Eu preferia viver em Rabat...
A flatulência dos canhões é algo de inquietante! Senão em Rabat, em Kuala Lumpur, certamente!
2 minutos de silêncio por quem morreu em Rabat...
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