segunda-feira, novembro 27, 2006

Poema-coiso para Cesariny (sem influência de Jarvis Cocker)

Não ter dentes
É o maior dos surrealismos…

Cesariny,
César do Surrealismo

A parir palavras bicudas
Da boca redonda e barbuda

Presto respeitoso tributo a ti!
Como não poderia deixar de ser
Irrespeitosamente

E com gatinhos presos pelo cachaço!

A ti,

Uma mordidela no pescoço

A ti,

Um tau tau no rabinho

A ti,

Um arroto em céu aberto

A ti,

Um pino no terraço

Alçam-se, por ti, os canhões
E desfilam os notáveis da nação em tua homenagem
Tu cagas-te para isso

E eu peido-me em sintonia

9 comentários:

franksy! disse...

bravô!!!

DJ Couve a.k.a. Abono Vox de Família disse...

Patô!

Anónimo disse...

Cesariny est mort. Vive Cesariny!

o outro gajo dos wham! disse...

Bora viver em cadáver-esquisito?

franksy! disse...

great idea!

Agreste disse...

até tu brutus?

DJ Couve a.k.a. Abono Vox de Família disse...

Eu preferia viver em Rabat...

Anónimo disse...

A flatulência dos canhões é algo de inquietante! Senão em Rabat, em Kuala Lumpur, certamente!

o outro gajo dos wham! disse...

2 minutos de silêncio por quem morreu em Rabat...