Foi hoje revelado, aí por volta das 5 da manhã, o segredo do suposto fundador da contracultura psicadélica. Aldous Huxley, ai ó méne, nunca tomou mescalinas, lsds, peyotes ou afins. Hoje soube-se, não muito surpreendentemente, que o referido senhor ouvia era Isabelle Chase Otelo. Atentai na seguinte passagem, escrita minutos após a tiragem da fotografia aqui de abaixo, pela primeira vez publicamente divulgada, onde este descreveu em parcas mas sábias palavras a discografia dos Isabelle que acabara de escutar:
“…alguém trouxera um gira-discos e colocara o disco num prato. Ouvi com prazer (…) Será que um músico naturalmente dotado ouviria as revelações que para mim haviam sido exclusivamente visuais? (…) - Estas vozes, – comentei agradado – estas vozes como que fazem uma ponte com o mundo humano.
E permaneceram essa ponte enquanto entoavam a mais chocante cromática das composições (…) A música prosseguia ao longo de frases irregulares (…), nunca se detendo na mesma tónica durante dois compassos sucessivos.
(…) E no entanto, - sentira-me constrangido a dizer enquanto ouvia esses estranhos produtos de uma psicose contra-reformista influindo sobre uma forma de arte tardo-medieval – no entanto não importa que ele(s) estejam todo(s) confundido(s). O todo está desorganizado, mas cada fragmento individual está ordenado, é representativo de uma Ordem Superior (…) Mais claramente presente talvez que numa obra completamente coerente.”
Aldous Huxley in “As Portas da Percepção”
“…alguém trouxera um gira-discos e colocara o disco num prato. Ouvi com prazer (…) Será que um músico naturalmente dotado ouviria as revelações que para mim haviam sido exclusivamente visuais? (…) - Estas vozes, – comentei agradado – estas vozes como que fazem uma ponte com o mundo humano.
E permaneceram essa ponte enquanto entoavam a mais chocante cromática das composições (…) A música prosseguia ao longo de frases irregulares (…), nunca se detendo na mesma tónica durante dois compassos sucessivos.
(…) E no entanto, - sentira-me constrangido a dizer enquanto ouvia esses estranhos produtos de uma psicose contra-reformista influindo sobre uma forma de arte tardo-medieval – no entanto não importa que ele(s) estejam todo(s) confundido(s). O todo está desorganizado, mas cada fragmento individual está ordenado, é representativo de uma Ordem Superior (…) Mais claramente presente talvez que numa obra completamente coerente.”
Aldous Huxley in “As Portas da Percepção”
(Huxley em flagrante delito deleitando-se com Isabelle Chase Otelo)
2 comentários:
Descobri o vosso poder numa sexta-feira, muito muito muito pré-Páscoa.
Desde então, apenas hoje consigo reagir e prestar-vos vassalagem!!!
couVE!
Quando vi um bar da capital repleto de repolhos de couve apercebi-me da vossa força....Apre!
Meus caros companheiros da blogosfera...Aldous Huxley está claramente a ouvir Leonel Nunes!!! Vocês têm muita qualidade, sim senhor, mas é claramente cara de quem ouve Leonel Nunes...Reparem nas rugas na bochecha!!!!! Bem...vou comer caldo-verde
www.psicastenica.blogspot.com
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