Era uma vez três porquinhos. O primeiro porquinho construiu uma casa de palha. O segundo porquinho construiu uma casa de madeira. O terceiro porquinho construiu uma casa de tijolos e cimento.
Um dia o Lobo Antunes bateu à porta do primeiro porquinho e disse: “Na cova do lobo não há ateus”. O primeiro porquinho respondeu: não te abrirei a porta, nem te deixarei entrar”. O Lobo Antunes disse: “Fizera da vida uma camisola de forças em que se lhe tornava impossível mover-se, atado pelas correias do degosto de si prório e do isolamento que o impregnava de uma amarga tristeza sem manhãs." E assim fez.
O primeiro porquinho correu para casa do seu irmão, que era feita de madeira. O Lobo Antunes bateu à porta da casa do segundo porquinho. Disse assim: “Eu nunca deitei ninguém em nenhum divã e se o fiz ao longo da vida foi para me deitar lá também, não era para ficar a ouvi-la falar.” O segundo porquinho respondeu: “não te abrirei a porta, nem te deixarei entrar”. O Lobo Antunes disse “Nós somos casas muito grandes, muito compridas. É como se morássemos apenas num quarto ou dois. Às vezes, por medo ou cegueira, não abrimos as nossas portas. E assim fez.
Os dois porquinhos correram para casa do outro irmão. O Lobo Antunes bateu à porta da casa do terceiro porquinho. Ele disse: "Cá estamos. Não, não bebi demais mas engano-me sempre na chave, talvez por dificuldade em aceitar que este prédio seja o meu e aquela varanda lá em cima, às escuras, o andar onde moro. Sinto-me, sabe como é, como os cães que farejam intrigados o odor da prórpia urina na árvore que acabaram de deixar, e acontece-me permanecer aqui alguns minutos, surpreendido e incrédulo, entre as caixas do correio e o elevador, procurando em vão um sinal meu, uma pegada, um cheiro, uma peça de roupa, um objecto”. O terceiro porquinho respondeu: não te abrirei a porta, nem te deixarei entrar”. O Lobo Antunes disse “Um parvo em pé vai mais longe que um intelectual sentado.” O Lobo Antunes soprou e bufou mas não conseguiu deitar a casa abaixo. O Lobo Antunes usou uma escada e subiu pelo telhado para o cimo da chaminé. Os tres porquinhos puseram um caldeirão de água quente na lareira. Quando o Lobo Antunes desceu pela chaminé
Um dia o Lobo Antunes bateu à porta do primeiro porquinho e disse: “Na cova do lobo não há ateus”. O primeiro porquinho respondeu: não te abrirei a porta, nem te deixarei entrar”. O Lobo Antunes disse: “Fizera da vida uma camisola de forças em que se lhe tornava impossível mover-se, atado pelas correias do degosto de si prório e do isolamento que o impregnava de uma amarga tristeza sem manhãs." E assim fez.
O primeiro porquinho correu para casa do seu irmão, que era feita de madeira. O Lobo Antunes bateu à porta da casa do segundo porquinho. Disse assim: “Eu nunca deitei ninguém em nenhum divã e se o fiz ao longo da vida foi para me deitar lá também, não era para ficar a ouvi-la falar.” O segundo porquinho respondeu: “não te abrirei a porta, nem te deixarei entrar”. O Lobo Antunes disse “Nós somos casas muito grandes, muito compridas. É como se morássemos apenas num quarto ou dois. Às vezes, por medo ou cegueira, não abrimos as nossas portas. E assim fez.
Os dois porquinhos correram para casa do outro irmão. O Lobo Antunes bateu à porta da casa do terceiro porquinho. Ele disse: "Cá estamos. Não, não bebi demais mas engano-me sempre na chave, talvez por dificuldade em aceitar que este prédio seja o meu e aquela varanda lá em cima, às escuras, o andar onde moro. Sinto-me, sabe como é, como os cães que farejam intrigados o odor da prórpia urina na árvore que acabaram de deixar, e acontece-me permanecer aqui alguns minutos, surpreendido e incrédulo, entre as caixas do correio e o elevador, procurando em vão um sinal meu, uma pegada, um cheiro, uma peça de roupa, um objecto”. O terceiro porquinho respondeu: não te abrirei a porta, nem te deixarei entrar”. O Lobo Antunes disse “Um parvo em pé vai mais longe que um intelectual sentado.” O Lobo Antunes soprou e bufou mas não conseguiu deitar a casa abaixo. O Lobo Antunes usou uma escada e subiu pelo telhado para o cimo da chaminé. Os tres porquinhos puseram um caldeirão de água quente na lareira. Quando o Lobo Antunes desceu pela chaminé
6 comentários:
Tá! Cadê? A parte mais porreira da estória não coube na posta?
fogo... começa-me a assustar a tua genialidade!
ehehehhehe muito bom
assusta-te tipo aqueles monstros verdes nos filmes?
tipo quando vem o mau atrás de nós no carro para nos injectar uma substância tóxica no pescoço!
Cum catano!
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