quarta-feira, dezembro 13, 2006

Comunicação para ler debaixo dos lençóis ou napraiaenquantosesaltaumaonda.

A singularidade de um vírus líquido
afasta as possibilidades gastronómicas e galináceas
que tinham sido perspectivadas pelo Grande Anão.
Contudo, e logo após a digestão do vigésimo terceiro dia,
a totalidade, tal como nós a conhecemos,
sofreu as seguintes e insofismáveis alterações:

Ponto 1:
a partir de hoje já se pode dizer adeus com os pés.
Ponto 2:
a partir de hoje comer sopa será um acto de revolta.
Ponto 3:
a partir de hoje todos os pães com manteiga serão sex-symbols.

É neste cenário, que cabe numa diskete-apocalipse,
que se libertam os odores corporais,
que se iniciam as conversações sobre os pinheiros de Natal
e que terminam as perseguições aos que se opõem às facas de serrilha.
Encontramo-nos agora num período de sonolência,
todos nós e todos os Noés.
As arcas flutuam, é um facto, mas não para sempre
e por isso é necessário recorrer, correr outra vez, à protecção da caneta Bic.

Por fim, e agradecendo a todos a vossa disponibilicoiso,
gostaria de vos deixar.
Não sei com quê.

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